O movimento reformista nos países do Leste
Europeu irrita profundamente Moscou
Europeu irrita profundamente Moscou
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Nikita Khruschiov (agachado) conversa com o Marechal Tito na ONU. O primeiro inaugurou as leves reformas na URSS; o segundo inspirou uma série de movimentos reformistas pela Europa do Leste. A aproximação entre a Yugoslávia e o Kremlin se reverteu durante os anos Brejnev. |
Há, por assim dizer, duas versões do que chamamos de reformismo. A primei- ra, e mais antiga, diz respeito às idéias de Bernstein e Kautsky de reformas graduais na construção de um pretenço socialismo. Já tratamos dessas teorias contra-revolucionárias em outros verbetes (ver: Kautskismo e Revisionismo).
O segundo tipo de reformismo, que é o que nos interessa aqui, diz respeito às reformas dentro dos países do bloco socialista, se afastando da ortodoxia bolchevique e criando um socialismo liberal e heterodoxo. É claro para todo marxista-leninista que o reformismo contemporâneo é filho do reformismo kautskista e bernsteinista, mas devemos parar um instante para verificar quais as principais idiossincrasias dessa degenerada corrente de pensamento.
Por décadas, o marxismo-leninismo ortodoxo foi defendido por aquele considerado o "Guia Genial de Todos os Povos": camarada Ióssif Stálin. Esse homem de extrema habilidade política, disposto a usar de todos os métodos para se impor e impor seu projeto político, construiu uma nova Rússia; uma potência industrial baseada no planejamento central. Sua concepção de socialismo e de governo foi hegemônica por quase três décadas, até sua morte em 1953. A abertura que daí se seguiu foi o primeiro movimento do revisionismo contemporâneo.
O desmantelamento da rígida estrutura administrativa construída por Stálin começou com seu sucessor, Nikita Khruschiov. As mudanças de Khruschiov, no entanto, buscavam apenas uma leve liberalização, basicamente de forma a fortalecer politicamente o próprio novo Secretário-Geral do PCUS. Esse movimento, contudo, acabou surtindo um efeito indesejado: foi a carta de alforia para muitas das degenerações do marxismo-leninismo.
Seguindo o exemplo do Marechal Tito e de outros, alguns governantes de países socialistas implementaram mudanças liberalizantes, apoiados sempre por uma massa de revoltosos por eles mesmos insuflada. Com discursos abertamente anti-soviéticos e nacionalistas, pregavam uma "nova via" rumo ao comunismo. Muitos se deixaram levar por essas idéias heterodoxas, acreditando que ao aceitá-las não estavam negando todo o corpo teórico de Marx, Engels e Lênin. O que é evidente para todo verdadeiro marxista, no entanto, é que estavam. O reformismo contemporâneo, melhor exemplificado pelo trotskismo-titoísmo renegado, rompe com toda a tradição de lutas revolucionárias e vitórias obtidas pelo Partido da Vanguarda do Proletariado. Buscar "desaparelhar" o Estado socialista é, para os defensores da ortodoxia bolchevique, abraçar a burguesia internacional e o imperialismo ocidental.
A tendência pequeno-burguesa é evidente nos movimentos que irromperam pelo Leste Europeu após a morte do camarada Stálin. O anarquismo esquerdista saiu às ruas e as massas, ao invés de serem conscientizadas, foram ingenuamente usadas como instrumento político do oportunismo revisionista.
O segundo tipo de reformismo, que é o que nos interessa aqui, diz respeito às reformas dentro dos países do bloco socialista, se afastando da ortodoxia bolchevique e criando um socialismo liberal e heterodoxo. É claro para todo marxista-leninista que o reformismo contemporâneo é filho do reformismo kautskista e bernsteinista, mas devemos parar um instante para verificar quais as principais idiossincrasias dessa degenerada corrente de pensamento.
Por décadas, o marxismo-leninismo ortodoxo foi defendido por aquele considerado o "Guia Genial de Todos os Povos": camarada Ióssif Stálin. Esse homem de extrema habilidade política, disposto a usar de todos os métodos para se impor e impor seu projeto político, construiu uma nova Rússia; uma potência industrial baseada no planejamento central. Sua concepção de socialismo e de governo foi hegemônica por quase três décadas, até sua morte em 1953. A abertura que daí se seguiu foi o primeiro movimento do revisionismo contemporâneo.
O desmantelamento da rígida estrutura administrativa construída por Stálin começou com seu sucessor, Nikita Khruschiov. As mudanças de Khruschiov, no entanto, buscavam apenas uma leve liberalização, basicamente de forma a fortalecer politicamente o próprio novo Secretário-Geral do PCUS. Esse movimento, contudo, acabou surtindo um efeito indesejado: foi a carta de alforia para muitas das degenerações do marxismo-leninismo.
Seguindo o exemplo do Marechal Tito e de outros, alguns governantes de países socialistas implementaram mudanças liberalizantes, apoiados sempre por uma massa de revoltosos por eles mesmos insuflada. Com discursos abertamente anti-soviéticos e nacionalistas, pregavam uma "nova via" rumo ao comunismo. Muitos se deixaram levar por essas idéias heterodoxas, acreditando que ao aceitá-las não estavam negando todo o corpo teórico de Marx, Engels e Lênin. O que é evidente para todo verdadeiro marxista, no entanto, é que estavam. O reformismo contemporâneo, melhor exemplificado pelo trotskismo-titoísmo renegado, rompe com toda a tradição de lutas revolucionárias e vitórias obtidas pelo Partido da Vanguarda do Proletariado. Buscar "desaparelhar" o Estado socialista é, para os defensores da ortodoxia bolchevique, abraçar a burguesia internacional e o imperialismo ocidental.
A tendência pequeno-burguesa é evidente nos movimentos que irromperam pelo Leste Europeu após a morte do camarada Stálin. O anarquismo esquerdista saiu às ruas e as massas, ao invés de serem conscientizadas, foram ingenuamente usadas como instrumento político do oportunismo revisionista.
| Observação: é importante deixar claro que esse texto, assim como muitos outros publicados nesse blog, não respeitam ou buscam respeitar o princípio da imparcialidade. |

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